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PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL CRESCE 6,9% EM 2022

Resultado se aproxima da projeção feita pela Câmara Brasileira da Indústria da

Construção (CBIC) e refletiu positivamente na economia brasileira.

Pelo segundo ano consecutivo, o dinamismo do setor da construção superou a economia nacional. O crescimento do PIB da construção civil, que atingiu 6,9% em 2022, comprova a relevância socioeconômica da atividade. Âncora da economia brasileira, a construção foi o grande pilar que garantiu o desenvolvimento do Brasil nos últimos anos, impactando, também, os demais setores da economia e oportunizando um grande ciclo virtuoso de geração de emprego e renda.


O resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro da expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que projetou alta de 7% para o setor. “O desempenho positivo da construção nos últimos dois anos foi impulsionado por um ciclo de negócios imobiliários iniciado com a pandemia em 2020. Como o processo de produção do setor é longo (de dois a três anos), os reflexos positivos ainda são sentidos”, destacou a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos.


Na avaliação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, graças ao desempenho do setor da construção, mais uma vez o Brasil segue em frente. “Quando o setor está aquecido, todos os serviços ligados à construção e todo o comércio de materiais têm um impacto forte. A construção civil precisa ser vista pelo que representa, sua importância econômica e social para o Brasil”, frisou Martins.


DESAFIOS PARA 2023


Em 2022, o PIB brasileiro cresceu 2,9%. Apesar do resultado positivo anual, a construção civil perdeu fôlego no último trimestre do ano e registrou queda de 0,7% em comparação com o trimestre anterior, mostrando que existem desafios a serem enfrentados, como a taxa de juros elevada, e evidenciando a necessidade de medidas urgentes do poder público para que esse ciclo de atividades continue positivo e estimulando a economia nacional.


“Desde o segundo trimestre de 2020, início da pandemia de Covid-19 no Brasil, o setor não caía em relação ao trimestre anterior”, salientou Vasconcelos.

A indústria registrou alta de 1,6% e o resultado foi puxado por dois segmentos: eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, que apresentou expansão de 10,1% e pela construção civil, com incremento de 6,9%. O setor de serviços se destacou e cresceu 4,2%.


Fonte: AGÊNCIA CBIC

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